Estereotipos sobre las personas mayores en estudiantes de enseñanza superior, en el distrito de BragançaEstereótipos acerca das pessoas idosas em estudantes do ensino superior, no distrito de Bragança

  1. Magalhaes, Carlos Pires
Dirigida por:
  1. Florencio Vicente Castro Director/a
  2. María Isabel Fajardo Caldera Director/a

Universidad de defensa: Universidad de Extremadura

Fecha de defensa: 19 de mayo de 2008

Tribunal:
  1. Alfonso Barca Lozano Presidente/a
  2. Teresa Gómez Carroza Secretario/a
  3. José Jesús Gázquez Linares Vocal
  4. Benito León del Barco Vocal
  5. Jerónimo González Bernal Vocal

Tipo: Tesis

Teseo: 200584 DIALNET

Resumen

O presente estudo procurou investigar a existência de estereótipos acerca das pessoas idosas em estudantes do ensino superior, no distrito de Bragança. Para a sua concepção recorreu-se a metodologias quantitativas. Nesse sentido construiu-se um instrumento de colheita de dados, com base na vasta bibliografia e nos estudos já realizados neste âmbito. A amostra submetida a tratamento estatístico foi de 376 indivíduos. O instrumento revelou uma boa consistência interna. A análise descritiva e exploratória dos estereótipos evidencia, para o contexto espaciotemporal estudado, que uma elevada percentagem da amostra concorda com a totalidade dos estereótipos de orientação positiva e discorda da maioria dos estereótipos de orientação negativa. Estes resultados vão ao encontro dos objectivos preconizados pelo Plano de Acção Internacional apresentado em 2002 na II Assembleia Mundial para o Envelhecimento, e estão em consonância com o estudo de Rodriguez e Postigo (2004) e com Royo et al. (2006), que salientam a tendência actual para uma imagem mais positiva acerca da velhice. Apesar do predomínio da discordância, alguns dos estereótipos persistem, estes incluem-se na estereotipia de dependência e na estereotipia da decadência da imagem física. Com base no posicionamento das respostas da amostra aos 40 estereótipos, destacam-se 3 grupos de sujeitos correspondentes a distintos perfis de resposta. Das várias hipóteses traçadas em função das distintas variáveis independentes para a escala de estereótipos, constatou-se que o sexo, a idade, e o residir ou não com idosos no local de proveniência, foram as que mais diferenças estatisticamente significativas apresentaram. Quanto aos coeficientes de envelhecimento percebido pela amostra para os distintos atributos, é visível a percepção de um declive descendente ao longo das décadas (50-90) para a maioria dos atributos das distintas dimensões (biopsicossociais), que seguem unicamente a perspectiva de unidireccionalidade própria do envelhecimento biológico. O cálculo das médias de envelhecimento percebido em função das variáveis independentes revelou pequeníssimas diferenças. Quanto à última hipótese, um coeficiente de envelhecimento percebido mais negativo nos atributos dependência, felicidade e solidão, para o grupo 50/70, e nos atributos solidão, saúde física e felicidade, para o grupo 70/90, corresponderá a pontuações mais elevadas na 2.ª dimensão obtida da análise factorial da escala de estereótipos (dimensão esta que mereceu maior concordancia por parte da amostra, denominada dependência afectiva e atencional), mas a capacidade explicativa destes atributos é muito reduzida.