Un estudio sobre los predictores de la felicidad

  1. Silva Ferreira Carlos, Olga Gouveia da
Dirixida por:
  1. Florencio Vicente Castro Director
  2. Fernanda da Conceiçâo Bento Daniel Co-director

Universidade de defensa: Universidad de Extremadura

Fecha de defensa: 16 de xuño de 2017

Tribunal:
  1. José Antonio del Barrio del Campo Presidente/a
  2. Ana Isabel Sánchez Iglesias Secretaria
  3. João Manuel Rosado de Miranda Justo Vogal

Tipo: Tese

Teseo: 483053 DIALNET

Resumo

O envelhecimento da população, já não é visto enquanto etapa terminal centrada na doença e no declínio, mas numa oportunidade de bem-estar e de felicidade. Começamos por clarificar o conceito de felicidade (terminologia e construções) e influência das variáveis pessoais e situacionais sobre a mesma. Fazemos uma análise histórica sobre o processo do envelhecimento, contextualizando e analisando os valores que lhe sub-jazem. Estudam-se os preditores de felicidade nas idades avançadas, numa amostra de 387 pessoas idosas, dos 55 aos 90 anos, sem demência, que integram centros de dia, centros de convívio, universidade sénior e comunidade no Distrito de Leiria. Aplicaram-se, um questionário sociodemográfico e instrumentos de avaliação da felicidade subjetiva validada por Pais Ribeiro (2012), a WHOQOL-SRPB validada por Vaz-Serra e Canavarro (2006), escala de satisfação com a vida (SWLS) validada por Simões (1992), avaliação do otimismo, validado por Laranjeira (2008), escala breve de coping resiliente validada por Pais-Ribeiro e Morais (2010), escala autoestima de Rosenberg (RSA) validada por Santos e Maia (2003), escala MHI-5 validada por Pais-Ribeiro (2001), a escala PANAS validada por Galinha e Pais-Ribeiro (2005) e a escala esperança para adultos validada por Pais Ribeiro, Pedro e Marques, (2006). De modo geral, os participantes consideram ter uma qualidade de vida positiva, embora não elevada, estando mediamente satisfeitos com a sua vida, principalmente os do sexo feminino e cuja perceção, assenta num otimismo disposicional e resiliência ligeiramente positivos e numa elevada autoestima, que é influenciada por índices de afetividade negativa e positiva medianos e alguma confiança no futuro embora, especialmente nas mulheres, pareçam existir sinais de depressão. A maioria dos participantes, consideram a sua saúde razoável e quanto ao estilo de vida, os indivíduos, consideram-se ativos. Também nos indicam que, quanto mais otimistas, é menos provável que relatem sentimentos de infelicidade. O mesmo acontece para as estratégias de coping (-0,482) no entanto não são estatisticamentesignificativos. O modelo de regressão logístico múltiplo, demonstrou que o melhor modelo para representar a felicidade, é o modelo com a variável explicativa: estar sob resposta social (Frsocail) com 6,31 vezes mais possibilidades de serem infelizes do que as que estão na comunidade.